domingo, 12 de outubro de 2014

DNA Caiaqueiro - Ta explicado!!!

Algumas patologias são adquiridas ao longo da vida. Outras são herdadas.

Achei que tudo começou olhando o rio Piracicaba por muito tempo e depois andando num caiaque alugado em ilha bela...
...mas para minha surpresa, eu tenho "DNA caiaqueiro", tendo herdado esse gosto - acreditem ou não - da minha avó !!!

A direita a "Matriarca do Remo" com seus 88 anos (foto de hoje)


Seguem provas irrefutaveis datadas por carbono 14 de 1990 - data em que a danada tinha seus 64 anos e tava la jogando agua pra traz!!!




Pois agora que esta explicado, concedo a mesma o titulo vitalicio de Matricarca do Remo.


sábado, 11 de outubro de 2014

Rio Piracicaba - Agonia das aguas.

Hoje entrei com meu caiaque na rua do porto em Piracicaba e desci alguns kilometros. Depois subi - meu amigo, mesmo devagar, a subida é um desafio.

Seguem algumas fotos - todas de hoje.

O Rio estava bem mais baixo alguns dias atraz, mas houve uma melhora no nivel.

O Local da minha entrada no rio é a rampa da rua do porto - pem ao lado de um pier. Fica logo depois da ponte pencil e logo antes da ponte nova.

Segue uma foto que tirei olhando para traz logo no inicio do passeio. Essa alias foi tirada com uma canon pequenininha e velhinha que acabou tomando um banho e adiantou a aposentadoria.

Ponte Nova - Rio Piracicaba



O Rio Piracicaba enfrenta sua pior baixa desde o inicio das medições de profundidade.



Barranco ao lado direito na descida do rio

O Bico do caiaque no rio


Ja na estrada senti um cheiro de esgoto, e sinceramente fiquei muito receoso de cair na agua - e olha que gosto de ja entrar me molhando.  Em lugares onde a agua se agita, uma espuma se formava. Havia peixe morto (contei uns 4) e varios pneus no trajeto (contei uns 6).

Espuma (indicio de poluição) e peixe morto boiando



Pneu no leito do Piracicaba
O Passeio seguiu bem mas sinceramente o clima não foi de diversão, mas de tristeza. Não da para se divertir vendo o descaso com que tratamos um bem tão precioso para nossa sobrevivência.



Ponte da Prefeitura ao longe
A mesma ponte ja em vias de ser passada

Não nego que ha uma paz nesse tipo de passeio, mas é algo do momento. Ao pensar sobre o futuro da natureza - que fara o nosso proprio futuro - vejo que temos destruido nossa propria "casa" e não teremos como nos mudar.



A natureza segue seu curso - se adapta - a terra não é nossa apenas.
Sera que um dia a natureza reclamara o que é seu? Sera que nos expulsara da existência? Ou nos mesmos nos expulsaremos ?

Ponte da prefeitura na volta - sol as costas

Ponte nova na volta - sol as costas


Pássaros nadam no rio mau cheiroso
Ave voa com a passagem silenciosa do caiaque - note o pneu a direita

Espero sinceramente que essas alterações estejam relacionadas ao ElNiño e La Niña - espero que não seja algo "definitivo" para nosso tempo de vida. Se houver uma desertificação da região podemos esperar cada vez mais raramente o praser de uma remada.


Em 1993 li uma reportagem da National Geographics (em revista impressa mesmo) que falava da região de Campinas como a "California brasileira"

Se o clima aqui continuar com a humidade de desertos, seremos a "Dalas brasileira"

Boa sorte a todos nós, e continue a remar.

Fabio